quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Uma questão de altruísmo!

Numa época de grandes dificuldades e de crise generalizada, a caridade assume um papel fundamental.

Assim sendo, é de louvar todo e qualquer comportamento que vise o bem estar do próximo, principalmente daqueles que mais necessitam.

Todos sabemos que aqueles que imigram, na busca de novas oportunidades e de melhor qualidade de vida, se incluem no grupo dos mais carentes e por isso devem ser alvo da nossa atenção.

Foi por este motivo que registei com alguma surpresa, na passada sexta-feira, os comentários de alguns confrades, relativamente a um acto de elevado altruísmo.

Haverá algo mais nobre que saciar a sede de quem mais precisa? Será crime apoiar aqueles que lutam pela sobrevivência a mais de 5.000 km de casa? Principalmente tratando-se de gente humilde que pouco ou nada tem para vestir?

Meus caros, não vos percebo, há que ajudar o próximo e respeitar os seus gostos. Se há sede temos de a saciar, mesmo que essa gente, por questão genética, apenas beba champagne!

Bem Hajam!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O Amuo



Enfim… Alguém tinha que inaugurar isto. Pois aqui vai um tema que penso ser oportuno.




O Amuo


Amuar faz parte dos sentimentos de quem não está à vontade para dizer o que tem a dizer por algum determinado motivo. Esse motivo pode ser até nobre, mas eu sou adepto de que fique tudo dito e bem esclarecido mesmo que isso propicie o “azedar” da situação.

Sugiro, como alternativa e dependendo das circunstâncias, varias “caralhadas” (entre amigos) e um “vai-te foder” (para outros, os não amigos) como bálsamo para o amuo.




Adopto, neste caso, a frase do Sr. Einstein:
"Existem duas coisas infinitas: o Universo e a tolice dos homens”




Aos amuados,
MVilela

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A vida na cidade de todos os sonhos ...e crises

New York, 9 horas da noite do dia 30 de Junho de 2009, acabo de entrar em Manhattan vindo de Queens após aterrar no JFK.

Procuro perceber como vive agora a Big Apple depois da crise financeira e imobiliária que teve aí mesmo o seu epicentro. Será que as luzes já não brilham tanto? Será que os arranha-céus estão vazios? Será que já não há táxis amarelos a circular na rua?

Saio na Park Avenue mesmo em frente ao Grand Central Terminal.

A primeira impressão diz-me que a vida desta cidade continua a ser intensa. Pessoas correm de um lado para o outro, as avenidas continuam cheias de táxis, muitos seguem com a luz do topo apagada, anunciando o serviço que estão a prestar. Os bares e restaurantes também estão cheios de gente, apesar de ser terça-feira. Afinal a cidade de Nova Iorque continua igual a si própria.

Vou até ao meu hotel mesmo ao lado do edifício das Nações Unidas. Do 38º andar consigo ter uma boa panorâmica da cidade e de todos os seus arranha-céus iluminados, das avenidas repletas de carros da dimensão deste país e de passeios com mais gente por m2 que o Centro de Emprego da Loja do Cidadão do Porto.

Tenho agora 5 dias para percorrer a ilha de Manhattan e perceber se por aqui os sonhos se continuam a sobrepor à crise...

Tiago Pinho