New York, 9 horas da noite do dia 30 de Junho de 2009, acabo de entrar em Manhattan vindo de Queens após aterrar no JFK.
Procuro perceber como vive agora a Big Apple depois da crise financeira e imobiliária que teve aí mesmo o seu epicentro. Será que as luzes já não brilham tanto? Será que os arranha-céus estão vazios? Será que já não há táxis amarelos a circular na rua?
Saio na Park Avenue mesmo em frente ao Grand Central Terminal.
A primeira impressão diz-me que a vida desta cidade continua a ser intensa. Pessoas correm de um lado para o outro, as avenidas continuam cheias de táxis, muitos seguem com a luz do topo apagada, anunciando o serviço que estão a prestar. Os bares e restaurantes também estão cheios de gente, apesar de ser terça-feira. Afinal a cidade de Nova Iorque continua igual a si própria.
Vou até ao meu hotel mesmo ao lado do edifício das Nações Unidas. Do 38º andar consigo ter uma boa panorâmica da cidade e de todos os seus arranha-céus iluminados, das avenidas repletas de carros da dimensão deste país e de passeios com mais gente por m2 que o Centro de Emprego da Loja do Cidadão do Porto.
Tenho agora 5 dias para percorrer a ilha de Manhattan e perceber se por aqui os sonhos se continuam a sobrepor à crise...
Tiago Pinho
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